São Paulo negocia contrato de material esportivo e busca exclusividade e atenção

 
Com mais seis meses de contrato com a adidas, o São Paulo tem negociado um novo acordo de fornecimento de material esportivo para o ano que vem. Além da atual parceira, o clube tem uma proposta da americana New Balance.

As conversas têm sido feitas com discrição por causa de acordos de confidencialidade, mas há hoje uma tendência pela troca de empresa.

Dirigentes tricolores evitam criticar a adidas, mas a relação já teve desgastes recentes. Mas, acima disso, há a percepção de que o contrato atual, assinado em 2018, tem falhas.

O São Paulo busca, no próximo acordo, exclusividade e maior atenção de sua futura parceira – a adidas, além dos tricolores, também tem vínculo com Flamengo, Internacional, Cruzeiro e Atlético-MG no Brasil.

No modelo atual, em que geralmente não há pagamentos fixos, mas sim variáveis a partir dos royalties das vendas ao consumidor, o São Paulo entende que ter uma empresa com um único cliente do tipo tende a gerar mais receitas.

– A adidas tem preferência, mas nós estamos no mercado, estamos no jogo olhando as possibilidades. O São Paulo teve cases maravilhosos com Reebok, com Topper, com Under Armour e outras marcas – disse o presidente do São Paulo, Julio Casares, em conversa com o ge em abril.

– Quero vender muita coisa, quero ser sócio nessa venda, quero gerar produtos diferenciados. Você então tem que ter o lado operacional funcionando, o lado criativo e o lado da supervisão e da fiscalização de royalties atento. Vamos ter um grande contrato e que vai fazer muita diferença – acrescentou ele, na época.

A New Balance trabalha atualmente com o Red Bull Bragantino. Além de não ser considerada uma equipe que divide a mesma atenção com o São Paulo, o contrato com o time do interior termina no meio do ano que vem.

Dirigentes, porém, não descartam a adidas. A marca alemã tem, por contrato, a preferência para ampliar o vínculo, desde que ao menos iguale a proposta feita por um concorrente.

Apesar de o atual contrato terminar só no fim da temporada, há pressa para definição já que é preciso tempo para preparar e abastecer o mercado com as novas peças.

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