Envolvido em denúncia de lavagem de dinheiro e fraude durante a gestão de Carlos Miguel Aidar na presidência do São Paulo, Douglas Schwartzmann pediu licença do cargo de secretário-geral do clube nesta quinta-feira.
O Ministério Público do Estado de São Paulo aponta que o conselheiro está envolvido em um esquema fraudulento encabeçado por Carlos Miguel Aidar durante o período que presidiu o Tricolor, entre 2014 e 2015.
“Para preservar a instituição e a gestão [de Julio Casares], porque é certo que em breve minha inocência será comprovada”, disse Douglas Schwartzmann.
Além de Douglas Schwartzmann, Leonardo Serafim, diretor jurídico do São Paulo na época, também está citado na denúncia do MP-SP. Atualmente Serafim não tem qualquer cargo no clube, mas segue como conselheiro e, inclusive, esteve presente na reunião do Conselho Deliberativo do último fim de semana, em que foi anunciada a reformulação do departamento médico tricolor.
O Ministério Público do Estado de São Paulo acusa Carlos Miguel Aidar, sua então namorada, Cinira Maturana, Leonardo Serafim e Douglas Schwartzmann e outras quatro pessoas não ligadas ao São Paulo de fraudes na contratação do zagueiro Iago Maidana, do escritório José Roberto Cortez Advogados, além do acordo de fornecimento de material esportivo com a Under Armour.
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