Após uma eliminação frustrante na Libertadores de 2020, o São Paulo espera uma trajetória completamente diferente na atual edição do torneio, que para o Tricolor começa nesta terça-feira, às 21h30 (de Brasília), diante do Sporting Cristal, no Peru.
Mas o São Paulo enfrentará desafios para chegar mais longe. E um primeiro percalço já apareceu para o clube antes mesmo de a bola rolar.
A delegação foi impedida de treinar na última segunda-feira no campo da Federação Peruana de Futebol devido às restrições a brasileiros que chegam no país. Por conta disso, os jogadores e comissão técnica não puderam sair do hotel. Eles devem ficar reclusos até momentos antes do jogo.
Hernán Crespo, portanto, não conseguiu fazer os últimos ajustes na equipe e deve entrar em campo com o mesmo time que venceu o Palmeiras na última sexta-feira. Geralmente, as atividades que antecedem uma partida são compostas por trabalho de bola parada e um treino tático.
Depois que a bola rolar, o Tricolor enfrentará outros desafios que terá que superar se quiser chegar ao tetracampeonato da Libertadores.
Tabu fora de casa
Nesta terça-feira, o São Paulo tem a oportunidade de acabar com uma série negativa incômoda. Desde 2015, o Tricolor não sabe o que é ganhar fora de casa na Libertadores.
Depois que ganhou do Danúbio, do Uruguai, o São Paulo disputou 12 partidas fora de casa na competição e não venceu nenhuma. São oito derrotas e quatro empates. Na edição passada, foi derrotado por todos do grupo como visitante (Binacional, River Plate e LDU).
Além do Peru, a equipe comandada por Crespo viajará à Argentina, para enfrentar o Racing, e ao Uruguai, para encarar o Rentistas. Não haverá, portanto, altitudes além daquela a que os jogadores estão acostumados.
O São Paulo se reforçou para esta temporada. Miranda, Eder, William, Orejuela, Bruno Rodrigues e Benítez foram contratados para dar mais opções a Crespo.
Embora sejam bons nomes para o elenco, o Tricolor terá um calendário de jogos apertado devido, principalmente, à paralisação do Campeonato Paulista. Na semana passada, o time disputou quatro jogos em seis dias.
Mesclar bem o elenco durante as competições será fundamental para obter sucesso nas disputas. A Libertadores será uma das prioridades do clube neste ano.
Hernán Crespo já foi campeão da Libertadores pelo River Plate em 1996, mas como treinador a experiência no torneio é pequena. Essa será a segunda participação de Crespo no comando de um clube na competição. A anterior foi com o Defensa y Justicia, da Argentina, no ano passado.
Com o clube argentino, o técnico também disputou a Copa Sul-Americana e levou a taça. Mas a Libertadores tem um nível técnico mais elevado, e Crespo terá que se superar para levar mais um título.
FONTE: GloboEsporte
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