Grêmio e São Paulo começam a decidir uma das vagas na final da Copa do Brasil nesta quarta-feira, às 21h30, em Porto Alegre. À beira do campo na Arena estarão Renato Portaluppi e Fernando Diniz, em um duelo à parte entre os dois técnicos mais longevos do Brasil neste choque de tricolores.
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Os dois treinadores chegam ao confronto decisivo com um ponto de semelhança: ao longo do ano, ambos tiveram de assimilar e superar momentos de turbulência e cobrança. Mas em termos de longevidade, não há comparação.
Maior ídolo da história do Grêmio, Renato voltou ao clube em setembro de 2016 para conduzir uma das eras mais vitoriosas do clube. São quatro anos, três meses e dois dias de trabalho no Tricolor gaúcho.
O tempo no cargo é quase quatro vezes maior do que o de Diniz, segundo colocado no ranking. O técnico tem um ano, dois meses e 26 dias de São Paulo.
Os técnicos mais longevos da Série A:
1º - Renato Portaluppi (Grêmio) - 4 anos, 3 meses e 2 dias (desde 19/09/2016)
2º - Fernando Diniz (São Paulo) - 1 ano, 2 meses e 26 dias (desde 26/09/2019)
3º - Jorge Sampaoli (Atlético-MG) - 9 meses e 13 dias (desde 09/03/2020)
Turbulências, título e "decolagem": o 4º ano de Renato
O Grêmio chega ao duelo decisivo com o São Paulo novamente em busca de um resgate na temporada. Após um início de Brasileirão instável, com muitos empates e pontos desperdiçados em casa, o Tricolor gaúcho engatou uma sequência de 17 jogos de invencibilidade, com 13 vitórias – oito delas, seguidas.
O clube estava classificado nas duas competições de mata-mata e chegou ao G-4 do Brasileirão. Renato declarou – uma vez mais– que o Grêmio jogava o melhor futebol do país. E tudo isso ruiu na vexatória goleada por 4 a 1 sofrida na Vila Belmiro na eliminação para o Santos na Libertadores.
O Tricolor foi encurralado nos dois jogos contra o Peixe e não conseguiu repetir o bom futebol desde então, mesmo com o retorno de Jean Pyerre. Agora, Renato volta a conviver com algumas cobranças e contestações da torcida, ainda que tenha respaldo total da diretoria.
A situação, aliás, nem de perto se compara com a instabilidade vivida em meados de setembro, menos de um mês após a conquista do tricampeonato gaúcho. Com desfalques, o Tricolor jogava mal, e os resultados não vinham. A delegação foi recebida com protesto após a derrota por 2 a 0 para a Universidad Católica fora de casa.
FONTE: Lance
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